quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Importãncia do Alfabeto na ALFABETIZAÇÃO

Ferramenta indispensável nas salas de séries iniciais, o alfabeto ajuda as crianças a tirar dúvidas sobre a grafia das letras com autonomia

É ASSIM QUE SE FAZ , a turma consulta o alfabeto na parede para conferir a grafia correta das letras.
Pendurado na parede desde o primeiro dia de aula, ele ocupa uma posição central na classe - de preferência, acima do quadro, no campo de visão de todos os alunos. Material de apoio precioso para um ambiente alfabetizador na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é a ele que os pequenos recorrem quando querem encontrar uma letra e saber como grafá-la. Se sabem que "gato" se escreve com G, mas esqueceram o jeitão dele, é só caminhar pela sequência de letras até encontrá-lo. Se na hora de escrever "mar" bater a dúvida de quantas perninhas tem o M, a resposta também está lá. O alfabeto da classe é um companheiro permanente para quem ensaia os primeiros passos no universo da escrita.
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Não espanta o consenso de que um alfabeto, organizado em cartazes ou painéis de tamanho razoável, deve estar presente em toda - sim, em toda - sala de alfabetização inicial. Afinal, ele é um precioso instrumento de consulta para as situações de escrita, uma das quatro situações didáticas mais importantes nesse processo (as outras três são a leitura pelo professor, a leitura pelo aluno e a produção oral com destino escrito, quando o professor atua como escriba). Se você leciona para pré-escola, 1º ou 2º ano, precisa dominar essas práticas. Uma excelente chance para conhecer esses e outros procedimentos essenciais para o letramento é a edição especial NOVA ESCOLA Alfabetização (leia o quadro "Um raio X da alfabetização"). Para que o alfabeto realmente ajude na compreensão do funcionamento da escrita, é preciso saber usá-lo. Isoladamente, ele não é nada além de uma lista de letras. Apenas mandar a garotada ler a sequência de A a Z não faz ninguém avançar na alfabetização. "Memorizar a ordem das letras é importante, mas esse saber deve ser acionado pelas crianças durante atividades de reflexão sobre a escrita", afirma Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Responder aos dois principais problemas da alfabetização
SABER NECESSÁRIO Agendas telefônicas mostram a importância da ordem alfabética numa situação real. Uma oportunidade de fazer isso é trabalhar com a construção de agendas telefônicas (leia o projeto didático). Nessa tarefa, a utilidade da ordem das letras fica clara: ela serve para tornar a busca de nomes mais rápida e precisa. A proposta foi adotada pela professora Janine Caldeira Veiga, da EM Atenas, no Rio de Janeiro. No caso de Janine, a confecção das agendas fez parte de um projeto amplo, que teve o alfabeto como aliado em todas as etapas. "Ele ajudou a turma do 2º ano a conferir a grafia e a pronunciar o nome das letras ou como apoio à memória para saber qual a posição de uma delas na sequência", diz. De fato, o instrumento é útil durante todo o início da alfabetização, ajudando a responder aos dois principais problemas de quem está entrando no processo. O primeiro - o que, exatamente, a escrita representa? - mobiliza sobretudo as crianças na fase pré-silábica, em que elas ainda não entendem que a escrita é uma representação da fala. Nessa fase, enfatizar a diferença entre desenhar e escrever é fundamental. Você pode usar o alfabeto para apresentar as letras que compõem a escrita, colaborando para distingui-las dos números e de outros símbolos. O segundo desafio - como se organiza a escrita? - pode ser enfrentado quando alguma palavra apresentar falta de letras. Por exemplo, se um aluno escreve "AO" para representar "pato", provoque uma reflexão e questione: - Me indique no alfabeto com que letra começa "pato". - Está ali. É o P, de Paula. - Isso mesmo. Agora olhe o que você escreveu: "AO". Onde a gente pode colocar o P na sua escrita? Outra dúvida comum diz respeito à grafia das letras. A forma do G é uma das mais problemáticas. Para desenvolver a autonomia, incentive a criança a procurar a letra pela recitação do alfabeto. O alfabeto deve ter letras de imprensa, sem decorações
PASSOS SEGUINTES Alfabetos mais sofisticados, com letras de imprensa e cursivas, aprimoram a escrita.
Atenção, porém, antes de produzir o alfabeto da classe. Ainda são muito comuns os modelos que trazem as letras de A a Z decoradas, com figuras cuja inicial é a letra em questão. Assim, o B, por exemplo, vem adornado por uma asa de borboleta, com um contorno que se mistura ao da letra. Não é o ideal, pois a associação com desenhos confunde a criança. "Nessa fase inicial de aprendizado, ela imita a escrita e ainda não consegue determinar com clareza o que é central e o que é periférico, o que realmente faz parte da letra e o que é somente um enfeite. Por isso, qualquer elemento supérfluo acaba sendo reproduzido", argumenta Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA. O melhor é que o alfabeto seja composto de letras de imprensa maiúsculas, de contornos mais limpos e claramente identificáveis quando reunidos em palavras. Depois que os pequenos já entenderam o que a escrita representa e como ela se organiza, aí, sim, você deve mostrar outros tipos de letra, como a de imprensa minúscula (o que vai ampliar a compreensão de livros, jornais, revistas e outros materiais impressos) e a cursiva maiúscula e minúscula (facilitando o contato com notas e bilhetes manuscritos e produções escolares). Novamente, essa etapa também pode se beneficiar da colaboração de um alfabeto pendurado na parede - dessa vez, um modelo um pouco mais sofisticado, com a letra maiúscula em destaque e os outros quatro tipos correspondentes logo abaixo.
Um raio X da alfabetização
-. Nós professores necessitamos constantemente de subsídios e informações novas para melhorarmos nossas práticas de sala de aula. . . Me identifiquei muito uma vez que, gosto de contar histórias para meus alunos pois vejo que essa prática melhora consideravelmente a integração, a participação, eles gostam desse momento e ficam curiosos por descubrir que nova aventura eles ouvirão,ou para onde iremos viajar...faço com que todos mergulhem no mundo da imaginação e depois conversamos sobre os sentimentos e emoções vividos por todos..

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Sou uma pessoa de dentro pra fora, minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina, e vice-versa. Me perco, me procuro, me acho... Sou boba, mas não sou burra, ingênua, mas não sou santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também! Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga, nem teu quase amor. Ou sou tudo ou não sou nada. Não suporto meio termos! Esta sou EU!